segunda-feira, 28 de junho de 2010

Presença na Feira do Livro de Ermesinde


A APMDH pretende irá estar presente de 2 a 11 de Julho de 2010, na Feira do Livro de Ermesinde no Parque Urbano.
A APMDH pretende este espaço para divulgar e promover a saúde oral, mais concretamente no ambito do auto-exame do cancro da boca.
Actualmente o cancro da boca, é um tipo de patologia que se encontra nos lugares cimeiros e no entanto nem é divulgado nem é dada a informação à população em como se prevenir.

Apareça

sábado, 19 de junho de 2010

30 milhões para melhorar saúde oral


O secretário de Estado adjunto e da Saúde disse no inicio do mes querer "melhorar de forma radical" a saúde oral em Portugal, tendo anunciado dispor de 30,5 milhões de euros para conseguir pôr "Portugal a sorrir". Manuel Pizarro disse que o programa abrangeu nos últimos dois anos 600 mil portugueses, com cheques-dentista.

in Diario de Noticias

domingo, 13 de junho de 2010

Petição Nacional: Saude Oral para todos


Com esta petição reivindicamos um direito constitucional, o Direito à Saúde. A saúde oral tem sido o parente pobre da saúde. O sistema nacional de saúde não tem garantido tal nem no campo da educação à saúde oral nem tão pouco na acção de cuidar ao mesmo nível. O sorriso é a primeira das imagens. A saúde oral é pilar à imagem. Uma boca doente é vector de mal estar individual, de descriminação e de inibição de igualdade de acesso a vários bens sociais e económicos.
O Estado divorciou-se da sua obrigação de educar e garantir saúde para todos de forma equitativa.
O Estado deve garantir os mínimos…e são esses mínimos que queremos reivindicar.

Brevemente, disponibilizamos documento para assinar.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Amamentação pode determinar dentes do siso


A amamentação pode determinar o aparecimento dos dentes do siso.A conclusão é de um estudo levado a cabo por um investigador português. A pesquisa revela que os bebés amamentados pela mama durante mais de seis meses e por biberão até aos 24 meses apresentam maior probabilidade de não terem dentes do siso.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Crise nos dentes e recurso as faculdades

A crise faz com que mais pessoas procurem tratamentos dentários feitos por alunos a preços reduzidos nas faculdades. No ano passado, realizaram-se mais de 65 mil consultas só em Lisboa e no Porto.
Na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, o preço das consultas oscila entre os 15 e os 25 euros. Mas a mesma crise que leva mais gente a estes serviços faz com que muitos comecem a evitar também aqui os tratamentos mais caros.
No terceiro piso da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL), quase só se ouve o barulho dos equipamentos. No gigante open space trabalham mais de cem alunos do 4.º e 5.º ano, que diariamente põem em prática o que já aprenderam. Os pacientes parecem descansados nas mãos dos estudantes: a intervenção só começa depois de uma avaliação da história clínica e cada novo passo só é dado após aval do professor.
Ali, realizam-se anualmente cerca de 40 mil consultas, segundo João Marques, director da faculdade.
«Todos os trabalhos são controlados. Ninguém pode passar para a fase seguinte sem ser controlado e assinado por nós. O paciente está salvaguardado e o aluno também», explica Rosário Mexia, uma das assistentes de Dentisteria da Faculdade em Lisboa. A professora fez parte da primeira turma de alunos daquela faculdade, na década de 70, e garante que «nunca assistiu a nada de grave».
No Porto, o director da clínica, Paulo Melo, lembra que os alunos «começam pelos actos mais simples e conforme vão ganhando experiência e conhecimento vão avançando». No ano passado, realizaram-se cerca de 25 mil consultas.
Nas faculdades existe a obrigação moral de «prestar um serviço de excelência à comunidade», diz o presidente da associação de estudantes da FMDUL, Diogo Monteiro. Sem a pressão comercial das clínicas, os futuros dentistas podem «discutir a história clínica e recorrer a vários especialistas que já são professores catedráticos, professores assistentes», sublinha o aluno do 4.º ano.
Maria do Carmo Silva, 48 anos, descobriu este serviço há três anos. «Já passei por várias mãos e não tenho razão de queixa. São simpáticos e muito preocupados. Já fiz aqui alguns tratamentos complicados e são tão cuidadosos que às vez ligam-me para saber como estou a reagir».
A questão do preço também é uma mais valia. «As consultas são bastante mais económicas e, em tempos de crise, isto também conta», admite.
«A ideia é que as consultas não resultem em prejuízo para a instituição mas também não é para tirar grande dividendo. Temos de ter um preço atractivo para as pessoas virem cá mas também temos de criar condições e matérias disponíveis para os alunos utilizarem», explica o director da clínica do Porto, Paulo Melo.
No final, e feitas as contas, «o prejuízo por consulta não é significativo, mas de forma alguma se consegue ter lucro».
Mas a crise também já se sente aqui, principalmente quando se trata de trabalhos mais onerosos, como colocação de próteses fixas ou implantes.
«Em algumas unidades curriculares há falta de pacientes, por causa da crise. As próteses fixas, por exemplo, são tratamentos mais caros e as pessoas não têm tanto desafogo económico para virem cá», lamenta Diogo Monteiro.
Nas clínicas das faculdades, os futuros dentistas tratam pessoas de todos os estratos sociais e «às vezes, famílias inteiras», acrescenta.

Fonte: Diário Digital / Lusa