Quando há uns meses atrás tornei público o que levou a Associação Portuguesa de Medicina Dentária Hospitalar (APMDH), na pessoa do seu Presidente Prof. Doutor João Leite Moreira a apoiar a Candidatura do Exmo. Senhor Dr. Orlando Monteiro da Silva a Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), fi-lo por um imperativo de consciência e com sentido de dever.
Além do reconhecimento de que a Ordem dos Médicos Dentistas tem hoje um prestígio e visibilidade, incomparavelmente superior ao que seria de prever, o qual se deve em grande parte ao papel do actual Bastonário Dr. Orlando Monteiro da Silva.
Ao analisar hoje o que tem sido publicado na comunicação social, ao longo destes dois últimos meses, mais fico convencido de que tomei a decisão acertada.
Sendo a Medicina Dentária uma profissão de inquestionável nobreza e sendo os Médicos Dentistas, na sua maioria, pessoas de bem, não tenho dúvidas que os dois candidatos à liderança da nossa Ordem também o são como o demonstram as suas trajectórias Académicas, Políticas e Pessoais. No entanto não posso deixar de me identificar mais com uma candidatura do que com a outra e por isso apoiei e continuo a apoiar a Lista A superiormente liderada pelo colega Dr. Orlando Monteiro da Silva.
Gostaria de me debruçar sobre duas ou três propostas da lista B, mas de grande impacto e relevância para o futuro da classe:
1- A proposta de o Serviço de Urgência de Medicina Dentária ser assegurada por Consultórios e Clínicas privadas a exemplo do que acontece com as Farmácias. Prefiro, sem sombra de dúvida, a proposta do Dr. Orlando Monteiro da Silva (Lista A) de aproveitar a mesma rede de Consultórios e Clínicas privadas, para no âmbito de uma convenção alargada permitir o atendimento a pacientes mais carenciados. Relembrava ainda, no que diz respeito ao Serviço de Urgência, que o exercício do acto médico dentário não pode ser executado por um “postigo” a partir das 10 horas da noite, como nas nossas farmácias, nem a maioria das clínicas e consultórios privados dispõem de um Corpo de Seguranças, que os protejam da violência urbana nocturna que hoje infelizmente nos assola.
Sendo a Medicina Dentária uma especialidade de âmbito Médico-Cirúrgico só há um local apropriado para atendimento dos pacientes que necessitam desses cuidados - o em ambiente hospitalar.
2- Constato que a lista B, após a publicação do meu artigo de opinião, que saiu na Revista da OMD, vem juntar-se à sinergia opiniões existente entre a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) e a Associação Portuguesa de Medicina Dentária Hospitalar (APMDH) no que respeita ao papel dos Médicos Dentistas e da Medicina Dentária no Serviço Nacional de Saúde, em Geral e nas Instituições Hospitalares em particular. No entanto demorou muitos anos a maturar e a desenvolver estas propostas só possíveis graças à experiência de duas Instituições (OMD e APMDH) que têm no seu seio e a liderá-las profissionais que conhecem bem o terreno e que passe o pleonasmo falam com conhecimento de causa e não baseados no “ouvi dizer”.
3- Por último gostaria de lembrar que a Medicina Dentária é uma profissão autónoma, independente e portanto o seu exercício é não tutelado. Sei, por experiência própria, o que é lutar por esses valores de uma forma que seja inequívoca, não subserviente mas em simultâneo equilibrada e não sectária. Quando um Médico Dentista aceita trabalhar numa Instituição, não pode, em qualquer circunstância, a troco dos seus interesses pessoais, ter uma actuação que não dignifique a classe ou que hipoteque o futuro da mesma. As instituições Hospitalares e de ensino onde a Medicina Dentária não funciona em Serviços autónomos está muito mais exposta a esses perigos…
Ao longo destes anos o Dr. Orlando Monteiro da Silva, actual Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, pela sua inegável capacidade de não criar rupturas irreversíveis, sem no entanto adoptar uma postura de subserviência e sem comprometer a autonomia e independência da Medicina Dentária prestou um serviço à profissão e aos Médicos Dentistas que de certeza a História e as gerações futuras se encarregarão de fazer justiça.
Prof. Doutor João Leite Moreira
Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Dentária Hospitalar (APMDH)
Além do reconhecimento de que a Ordem dos Médicos Dentistas tem hoje um prestígio e visibilidade, incomparavelmente superior ao que seria de prever, o qual se deve em grande parte ao papel do actual Bastonário Dr. Orlando Monteiro da Silva.
Ao analisar hoje o que tem sido publicado na comunicação social, ao longo destes dois últimos meses, mais fico convencido de que tomei a decisão acertada.
Sendo a Medicina Dentária uma profissão de inquestionável nobreza e sendo os Médicos Dentistas, na sua maioria, pessoas de bem, não tenho dúvidas que os dois candidatos à liderança da nossa Ordem também o são como o demonstram as suas trajectórias Académicas, Políticas e Pessoais. No entanto não posso deixar de me identificar mais com uma candidatura do que com a outra e por isso apoiei e continuo a apoiar a Lista A superiormente liderada pelo colega Dr. Orlando Monteiro da Silva.
Gostaria de me debruçar sobre duas ou três propostas da lista B, mas de grande impacto e relevância para o futuro da classe:
1- A proposta de o Serviço de Urgência de Medicina Dentária ser assegurada por Consultórios e Clínicas privadas a exemplo do que acontece com as Farmácias. Prefiro, sem sombra de dúvida, a proposta do Dr. Orlando Monteiro da Silva (Lista A) de aproveitar a mesma rede de Consultórios e Clínicas privadas, para no âmbito de uma convenção alargada permitir o atendimento a pacientes mais carenciados. Relembrava ainda, no que diz respeito ao Serviço de Urgência, que o exercício do acto médico dentário não pode ser executado por um “postigo” a partir das 10 horas da noite, como nas nossas farmácias, nem a maioria das clínicas e consultórios privados dispõem de um Corpo de Seguranças, que os protejam da violência urbana nocturna que hoje infelizmente nos assola.
Sendo a Medicina Dentária uma especialidade de âmbito Médico-Cirúrgico só há um local apropriado para atendimento dos pacientes que necessitam desses cuidados - o em ambiente hospitalar.
2- Constato que a lista B, após a publicação do meu artigo de opinião, que saiu na Revista da OMD, vem juntar-se à sinergia opiniões existente entre a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) e a Associação Portuguesa de Medicina Dentária Hospitalar (APMDH) no que respeita ao papel dos Médicos Dentistas e da Medicina Dentária no Serviço Nacional de Saúde, em Geral e nas Instituições Hospitalares em particular. No entanto demorou muitos anos a maturar e a desenvolver estas propostas só possíveis graças à experiência de duas Instituições (OMD e APMDH) que têm no seu seio e a liderá-las profissionais que conhecem bem o terreno e que passe o pleonasmo falam com conhecimento de causa e não baseados no “ouvi dizer”.
3- Por último gostaria de lembrar que a Medicina Dentária é uma profissão autónoma, independente e portanto o seu exercício é não tutelado. Sei, por experiência própria, o que é lutar por esses valores de uma forma que seja inequívoca, não subserviente mas em simultâneo equilibrada e não sectária. Quando um Médico Dentista aceita trabalhar numa Instituição, não pode, em qualquer circunstância, a troco dos seus interesses pessoais, ter uma actuação que não dignifique a classe ou que hipoteque o futuro da mesma. As instituições Hospitalares e de ensino onde a Medicina Dentária não funciona em Serviços autónomos está muito mais exposta a esses perigos…
Ao longo destes anos o Dr. Orlando Monteiro da Silva, actual Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, pela sua inegável capacidade de não criar rupturas irreversíveis, sem no entanto adoptar uma postura de subserviência e sem comprometer a autonomia e independência da Medicina Dentária prestou um serviço à profissão e aos Médicos Dentistas que de certeza a História e as gerações futuras se encarregarão de fazer justiça.
Prof. Doutor João Leite Moreira
Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Dentária Hospitalar (APMDH)
É confrangedor quando as instituições se confundem com os seus dirigentes...
ResponderEliminarSeria normal e democrático o Dr.X apoiar o Candidato Y. No entanto é inaceitável a APMDH (uma instituição importantíssima e fundamental no panorama da saúde oral em Portugal) prestar-se ao embaraçoso papel de entrar oficialmente na luta pelo poder institucional.
Acredito veemente que a presente situação é um lapso do respeitável Dr. Leite Moreira
Respeitosos cumprimentos,
Vasco Duarte
Prof.Doutor João Leite Moreira,
ResponderEliminarPermita a ousadia de tomar parte do seu
precioso tempo.No entanto - sendo alguém ou
"ninguém" - pertencendo à área da Saúde,atreve-mo-nos a visitar o blogue atinente à APMDH,que
superiormente dirige.E,ficámos siderados!Porque, ao ler o comentário supra, e desconhecendo o
subscritor ou quem "se faz passar por ele" - o que bastas vezes acontece - quando não nos assiste a CORAGEM de assumir, pessoalmente,os dislates que escrevemos,"invadiu-nos" um estado de indignação, porque ,lamentavelmente, ainda há
"amigos que são como os táxis, que quando chove não se encontram" ou pior, quando o "pecador" mora ao lado."Confrangedor"será, quem
por eventual inveja - que é cultivada por espíritos mesquinhos - "lavra" minudências que aconselhariam a uma "visita" a uma unidade do foro da saúde mental.Sendo certo que o renomado
Presidente da APMDH não fica beliscado por "mordidela de mosquito".Permita,Doutor!Que lembremos ao subscritor,que o ter direito ao contraditório convida a afirmações que não denotem mera igrorância.Caritativa condescendência é a receita que nos apraz prescrever.Pese não ser clínico,desempenhámos funções, como Presidente de Conselho de Administração de uma Unidade Hospitalar, que nos avalizam - passe a imodéstia - por tecermos as considerações, ora produzidas.E, a concluir,
apenas e tão só, "se bem nos lembramos", vivemos num estado de direito.Que, é certo, nos concede o direito à malidecência.Tendo elevada estima pelos profissionais da vossa especialidade, é bem notório o elevado patamar em que colocou, com a sua equipa de colaboradores, a Associação
Portuguesa de Medicina Dentária Hospitalar.
Aceite as nossas congratulações,pois contribuem,
decisivamente, para uma eficiente e eficaz melhoria da saúde oral dos cidadãos.
Coimbra, 09.11.16
José Alberto Martins Pereira Coelho.